Filtros de Disco vs Areia: Qual Melhor para ETA/ETE? | Hidro Solo

Comparação técnica completa: Filtros de Disco vs Areia para ETA/ETE. Automação, TCO, eficiência. Hidro Solo: 130-200 microns, 20-270 m³/h. Análise gratuita

Filtros de Disco ou Filtros de Areia: qual escolher para sua ETA/ETE?

Esta é uma das perguntas mais frequentes de engenheiros e gestores de operação ao planejar novas instalações ou modernizar sistemas existentes. Ambas as tecnologias têm aplicações válidas, mas as diferenças operacionais, de manutenção e TCO (Custo Total de Propriedade) são significativas — e podem determinar o sucesso ou fracasso econômico de um projeto.

A ineficiência operacional em Estações de Tratamento de Água e Efluentes não é apenas uma questão técnica — é um problema financeiro crítico que corrói margens, compromete conformidade regulatória, e coloca em risco a continuidade operacional. Gestores de ETAs e ETEs públicas e privadas enfrentam diariamente o mesmo desafio: como garantir máxima eficiência de filtração, manter custos operacionais sob controle, e evitar paradas não programadas que custam milhares de reais por hora?

A realidade dos sistemas de tratamento convencionais é desanimadora: filtros que operam abaixo da capacidade nominal, retrolavagens manuais que desperdiçam água e tempo produtivo, componentes que falham prematuramente devido a materiais inadequados, e custos de manutenção que consomem orçamentos inteiros. O resultado é uma equação operacional insustentável: alto OpEx (custo operacional), baixa disponibilidade de sistema, e um TCO que compromete a viabilidade econômica da estação.

É neste cenário que a Hidro Solo se estabeleceu como parceira tecnológica definitiva para otimização de ETAs e ETEs. Não oferecemos componentes isolados ou soluções paliativas — entregamos um ecossistema integrado de tecnologia de filtração e automação que transforma operações ineficientes em plantas de alta performance. São mais de três décadas desenvolvendo e aperfeiçoando sistemas que garantem máxima vazão, qualidade consistente de água tratada, e redução comprovada de custos operacionais.

Este artigo técnico apresenta uma análise aprofundada e comparativa de como filtros de disco se diferenciam de sistemas convencionais de areia, quando cada tecnologia é mais adequada, e como a integração de automação inteligente e componentes de alta durabilidade cria uma infraestrutura de tratamento que não apenas atende especificações — mas supera expectativas de eficiência e confiabilidade operacional.

Filtros de Disco vs Filtros de Areia: Comparação Técnica Completa

Antes de explorar as especificidades dos Sistemas de Filtração em Disco Hidro Solo, é fundamental entender as diferenças técnicas, operacionais e econômicas entre as duas tecnologias mais utilizadas em ETAs e ETEs.

Tabela Comparativa: Disco vs Areia

CritérioFiltros de DiscoFiltros de Areia
Granulometria130 ou 200 mícrons (precisão)150-300 mícrons (típico)
Tempo de Retrolavagem2-5 minutos10-15 minutos
Consumo de Água (Retrolavagem)1-3% do volume filtrado5-8% do volume filtrado
AutomaçãoNativa e simplificadaRequer sistemas complexos
Área de InstalaçãoCompacta (estrutura vertical)Extensa (tanques horizontais)
Manutenção PreventivaBaixíssima (componentes poliméricos)Média-Alta (reposição de areia, reparo de fundo falso)
Perda de Meio FiltranteZero (discos permanentes)Reposição periódica de areia (5-10 anos)
Adaptação a VariaçõesFlexível (ajuste por válvulas)Rígida (dimensionamento fixo)
Investimento Inicial (CAPEX)Médio-AltoBaixo-Médio
Custo Operacional (OPEX)Baixo (automação + eficiência)Médio-Alto (mão de obra + água)
TCO (15 anos)Inferior (automação e durabilidade)Superior (manutenção recorrente)

Quando Escolher Filtros de Areia

Filtros de areia continuam sendo a tecnologia preferencial em cenários específicos:

Grandes volumes com baixo orçamento inicial: ETAs municipais de grande porte (>500 m³/h) com restrições severas de CAPEX podem justificar filtros de areia convencionais, absorvendo os custos operacionais mais elevados ao longo do tempo.

Água bruta com alta carga de sólidos grosseiros: Aplicações com SST >200 mg/L e presença significativa de sólidos acima de 500 mícrons podem se beneficiar da maior capacidade de retenção bruta dos leitos de areia espessos.

Infraestrutura civil existente: Projetos de retrofit onde tanques de filtração em concreto já existem e estão em boas condições podem justificar apenas modernização dos componentes internos (como Blocos PLUVITEC®) em vez de substituição completa por filtros de disco.

Quando Escolher Filtros de Disco (Hidro Solo)

Os Sistemas de Filtração em Disco Hidro Solo são superiores em cenários que priorizam:

Automação e redução de OpEx: Instalações que operam 24/7 com custos elevados de mão de obra operacional obtêm ROI rápido através da eliminação de intervenção humana constante.

Restrições de espaço: ETEs industriais e sistemas compactos onde área de instalação é limitada se beneficiam da arquitetura vertical dos filtros de disco que ocupam 40-60% menos espaço que filtros de areia equivalentes.

Qualidade de água crítica: Aplicações que exigem remoção consistente de sólidos finos (reúso industrial, polimento terciário, proteção de membranas) necessitam da precisão de 130-200 mícrons que filtros de areia não conseguem garantir.

Projetos greenfield ou modernização completa: Novas instalações ou retrofits totais onde não há restrições de infraestrutura existente maximizam os benefícios de TCO otimizado dos sistemas de disco.

Variabilidade de qualidade de água bruta: Instalações sujeitas a variações sazonais significativas (mananciais com períodos chuvosos intensos, efluentes industriais com variação de processo) aproveitam a flexibilidade operacional dos filtros de disco que se adaptam a três cenários de qualidade.

 

A Base da Eficiência: Sistemas de Filtração em Disco Hidro Solo

Agora que estabelecemos quando filtros de disco são a escolha superior, vamos aprofundar nas especificidades técnicas que tornam os Sistemas Hidro Solo líderes de mercado.

Tecnologia de Fluxo Centrífugo: Máxima Eficiência de Filtração

Os Filtros de Disco Hidro Solo utilizam tecnologia de fluxo centrífugo que representa uma evolução significativa em relação a sistemas convencionais de filtração. Enquanto filtros de areia tradicionais dependem de fluxo descendente gravitacional que pode criar caminhos preferenciais e zonas mortas, o fluxo centrífugo garante distribuição uniforme através de toda a superfície filtrante.

Esta arquitetura hidrodinâmica otimizada gera benefícios operacionais mensuráveis: maior área de contato efetiva do fluido com o meio filtrante, redução de entupimento prematuro por distribuição homogênea de sólidos, e aumento da capacidade de retenção antes de atingir a perda de carga crítica que demanda retrolavagem.

Precisão de Filtração: 130 ou 200 Mícrons

A Hidro Solo oferece duas granulometrias de filtração para atender diferentes aplicações:

Filtros de 130 mícrons são especificados para aplicações que demandam remoção de sólidos finos: polimento de efluentes industriais para reúso, tratamento terciário de ETEs, e pré-tratamento de água para processos industriais sensíveis (alimentícia, farmacêutica). Esta granulometria captura partículas que filtros de areia convencionais (tipicamente 150-300 mícrons) não conseguem reter eficientemente.

Filtros de 200 mícrons são ideais para pré-filtração em ETAs municipais, tratamento de água bruta com carga moderada de sólidos suspensos, e proteção de sistemas de irrigação por gotejamento. Oferecem o equilíbrio ideal entre capacidade de retenção e intervalos estendidos entre retrolavagens.

A capacidade de escolher a granulometria adequada à aplicação específica elimina o problema comum de subdimensionamento (filtros muito grossos que não atendem qualidade exigida) ou superdimensionamento (filtros muito finos que entopem prematuramente, demandando retrolavagens excessivas).

Três Geometrias para Diferentes Aplicações

O portfólio Hidro Solo inclui três formatos de filtros de disco, cada um otimizado para condições operacionais específicas:

Formato Y: Design compacto ideal para instalações com restrições de espaço, aplicações de menor vazão, e sistemas móveis ou temporários. A geometria em Y facilita manutenção e inspeção visual do elemento filtrante.

Formato T: Configuração intermediária que equilibra compacidade e capacidade de filtração. Amplamente utilizado em sistemas automatizados de pequeno a médio porte (20-95 m³/h) onde espaço de instalação é consideração importante mas não crítica.

Formato H (H Super): Arquitetura robusta desenvolvida para grandes vazões e operação contínua severa. A estrutura reforçada e maior área de filtração tornam este formato a escolha preferencial para ETAs/ETEs municipais e grandes instalações industriais que operam 24/7 com vazões de 85 a 270 m³/h.

Modularidade: 8 Configurações de 1″ a 3″

A versatilidade do sistema se estende às configurações disponíveis. São 8 modelos diferentes que combinam tamanhos de conexão (1″, 2″ ou 3″), formatos (Y, T, H), e tipos de operação (manual ou automático). Esta modularidade permite que o mesmo sistema de filtração atenda desde pequenas ETEs de condomínios (20 m³/h) até grandes estações industriais (270 m³/h).

A tabela de configurações demonstra a adaptabilidade do sistema:

  • 2 x 2″ T Normal: 2.100 cm² de área filtrante, 40 m³/h (água média)
  • 2 x 2″ T Super: 3.120 cm² de área filtrante, 55 m³/h (água média)
  • 2 x 3″ T Super: 3.120 cm² de área filtrante, 65 m³/h (água média)
  • 3 x 3″ T Super: 4.680 cm² de área filtrante, 95 m³/h (água média)
  • 2 x 3″ H Super: 6.240 cm² de área filtrante, 110 m³/h (água média)
  • 3 x 3″ H Super: 9.360 cm² de área filtrante, 160 m³/h (água média)
  • 4 x 3″ H Super: 12.480 cm² de área filtrante, 215 m³/h (água média)
  • 5 x 3″ H Super: 15.600 cm² de área filtrante, 270 m³/h (água média)

Adaptabilidade à Qualidade de Água Bruta

Um diferencial técnico crítico frequentemente negligenciado em projetos de filtração é a variabilidade da qualidade de água bruta. Sistemas dimensionados para condições ideais falham quando a água apresenta carga elevada de sólidos suspensos — situação comum em mananciais durante períodos chuvosos ou efluentes industriais com variações de processo.

Os Sistemas de Filtração em Disco Hidro Solo são especificados com três cenários de qualidade de água, garantindo operação confiável mesmo em condições adversas:

Água Média (SST 20-50 mg/L): Vazão nominal máxima. Intervalos de retrolavagem de 24-48 horas em operação típica.

Água Ruim (SST 50-100 mg/L): Vazão reduzida para aproximadamente 75% da nominal, mas com manutenção de qualidade de filtração e intervalos de retrolavagem de 12-24 horas.

Água Muito Ruim (SST >100 mg/L): Vazão operacional de aproximadamente 50% da nominal, permitindo que o sistema continue operacional mesmo em condições extremas que paralisariam filtros convencionais.

Por exemplo, o modelo 2 x 3″ H Super opera a 110 m³/h com água média, 85 m³/h com água ruim, ou 50 m³/h com água muito ruim. Esta flexibilidade elimina a necessidade de superdimensionamento excessivo e garante continuidade operacional independentemente de variações sazonais ou de processo.

Conexões Profissionais: Victaulic e BSP

A escolha do tipo de conexão impacta diretamente a facilidade de instalação, manutenção, e confiabilidade de longo prazo. A Hidro Solo oferece duas opções:

Conexões Victaulic (VIC): Sistema de acoplamento rápido por abraçadeira que permite montagem e desmontagem sem necessidade de solda ou rosqueamento. Ideal para instalações que demandam flexibilidade de reconfiguração, facilidade de manutenção, e redução de tempo de instalação. As conexões Victaulic em polímero de alta resistência oferecem durabilidade superior a metálicas em ambientes corrosivos.

Conexões Rosca BSP (British Standard Pipe): Padrão internacional de rosqueamento que garante compatibilidade com válvulas, tubulações e acessórios disponíveis globalmente. Recomendado para instalações permanentes onde a facilidade de desmontagem não é prioridade.

Automação Inteligente: Eliminando Ineficiência Operacional

A diferença entre uma ETA/ETE que opera próxima à capacidade teórica e uma que entrega performance medíocre não está apenas nos equipamentos de filtração — está na inteligência de automação que controla o processo. Sistemas manuais ou semi-automáticos são a principal causa de ineficiência operacional: retrolavagens tardias que comprometem qualidade, limpezas excessivas que desperdiçam água, e necessidade de intervenção humana constante que aumenta OpEx e risco de erro operacional.

Sistemas Automáticos vs. Manuais: Análise de TCO

Os Filtros de Disco Hidro Solo estão disponíveis em duas configurações operacionais, cada uma adequada a diferentes contextos e prioridades de investimento:

Operação Manual: Indicada para instalações de pequeno porte, operação intermitente, ou orçamentos de investimento inicial limitados. O operador monitora visualmente a perda de carga (manômetro diferencial) e aciona manualmente a retrolavagem quando necessário. Embora o investimento inicial seja significativamente menor, os custos operacionais recorrentes são mais elevados devido à necessidade de mão de obra dedicada e risco de retrolavagens ineficientes (muito cedo desperdiçando água, ou muito tarde comprometendo qualidade).

Operação Automática: Recomendada para instalações de médio e grande porte, operação contínua 24/7, e gestores focados em otimização de TCO. O sistema monitora continuamente parâmetros críticos (pressão diferencial, tempo, vazão) e executa retrolavagem automaticamente quando atinge setpoints configurados. Elimina dependência de intervenção humana, otimiza consumo de água de limpeza, e maximiza disponibilidade operacional.

A análise de TCO demonstra que, para instalações operando mais de 12 horas/dia, o investimento incremental em automação se paga tipicamente em 18-30 meses através da redução de custos de mão de obra operacional e otimização de consumo de água.

Estrutura Autoportante: Instalação Simplificada

Os Sistemas de Filtração em Disco são fornecidos montados em estrutura autoportante com tratamento anticorrosivo e resistência UV. Esta arquitetura de instalação oferece vantagens significativas:

Redução de tempo de instalação: Sistema chega pré-montado e testado em fábrica. A instalação no campo resume-se a posicionamento, conexões hidráulicas de entrada/saída/drenagem, e energização (sistemas automáticos). Reduz tempo de instalação em 60-70% comparado a sistemas que exigem montagem completa em campo.

Eliminação de infraestrutura civil complexa: A estrutura autoportante dispensa a necessidade de bases de concreto elaboradas ou suportes metálicos customizados. Reduz custos de obra civil e permite instalação em locais com restrições construtivas.

Durabilidade em ambientes externos: O tratamento anticorrosivo e resistência UV garantem operação em ambientes externos sem necessidade de abrigos ou proteções adicionais. Componentes metálicos recebem tratamento de pintura eletrostática ou galvanização a quente, enquanto componentes poliméricos são fabricados em materiais estabilizados contra degradação por radiação ultravioleta.

Válvulas de Retrolavagem: O Componente Crítico

A confiabilidade de qualquer sistema de filtração automatizado depende fundamentalmente da durabilidade das válvulas que controlam os ciclos de filtração e retrolavagem. Válvulas de especificação inadequada são a causa raiz de 60-70% das paradas não programadas em ETAs/ETEs.

As Válvulas de Retrolavagem em Polímero com Câmara Dupla Hidro Solo foram desenvolvidas especificamente para aplicações de tratamento de água com operação cíclica intensiva:

Câmara dupla: Arquitetura que permite vedação positiva mesmo com variações de pressão do sistema. A câmara dupla cria redundância de vedação, eliminando vazamentos que comprometem eficiência de retrolavagem.

Operação em fluxo direto ou angular: Configurabilidade que permite adaptação a diferentes layouts de tubulação sem necessidade de acessórios adicionais. Fluxo direto é utilizado em instalações lineares, enquanto fluxo angular (90°) otimiza espaço em instalações compactas.

Corpo em polímero de engenharia: Materiais como PA6 (poliamida) ou PP (polipropileno) oferecem resistência química total a cloro residual, pH extremos (2-12), e efluentes industriais agressivos. Imunidade à corrosão elimina falhas prematuras que afetam válvulas metálicas convencionais em ambientes de tratamento de água.

Ciclos de vida estendidos: Componentes internos (membranas, vedações, êmbolos) dimensionados para mínimo 50.000 ciclos de operação sem necessidade de manutenção. Para um sistema com retrolavagem diária, isso representa 137 anos de operação — na prática, vida útil limitada apenas por degradação ambiental do material, não por fadiga mecânica.

Acoplamentos Victaulic em Polímero de Alta Resistência

Um detalhe técnico frequentemente subestimado mas crítico para confiabilidade operacional são os acoplamentos entre filtros e tubulações. Acoplamentos metálicos convencionais sofrem corrosão galvânica em contato com água clorada, afrouxamento por dilatação térmica diferencial, e necessidade de manutenção preventiva para verificação de torque.

Os Acoplamentos Victaulic em Polímero Hidro Solo eliminam estes problemas: material inerte quimicamente não sofre corrosão, coeficiente de dilatação térmica similar ao das tubulações elimina stress mecânico por variação de temperatura, e design de travamento mecânico garante vedação permanente sem necessidade de reaperto periódico.

Para gestores de manutenção, isso significa redução drástica de horas de manutenção preventiva dedicadas a verificação e correção de vazamentos — tempo que pode ser redirecionado para atividades de otimização de processo.

 

Sistema-de-Filtracao-em-Discos

Desempenho Hidrodinâmico: Eficiência Energética Comprovada

Um aspecto frequentemente negligenciado em projetos de filtração é o impacto da perda de carga no consumo energético de bombeamento. Filtros com perda de carga excessiva exigem maior potência de bombeamento, gerando custos operacionais recorrentes significativos ao longo da vida útil da instalação.

Os Sistemas de Filtração em Disco Hidro Solo foram otimizados hidrodinamicamente para minimizar perda de carga em toda a faixa operacional. As curvas de desempenho demonstram comportamento linear previsível:

Modelo 2 x 2″ T Normal: Perda de carga de 1,0 mca a 30 m³/h, aumentando linearmente para 7,0 mca a 40 m³/h (vazão nominal).

Modelo 2 x 3″ H Super: Perda de carga de 1,0 mca a 40 m³/h, aumentando para 6,0 mca a 110 m³/h (vazão nominal).

Modelo 5 x 3″ H Super: Perda de carga de 2,0 mca a 100 m³/h, atingindo 6,0 mca a 270 m³/h (vazão nominal).

Esta linearidade permite dimensionamento preciso do sistema de bombeamento e previsibilidade exata de custos energéticos operacionais. Para uma instalação operando 8.000 horas/ano, a diferença de 1 mca na perda de carga pode representar economia de R$ 2.000-5.000 anuais em energia elétrica (dependendo da vazão e tarifa energética local).

Em comparação, filtros de areia convencionais apresentam perda de carga mais elevada (tipicamente 8-12 mca em operação nominal) e comportamento não-linear que dificulta previsibilidade de custos energéticos.

Workflow Otimizado: Da Captação ao Efluente Tratado

Entender como os componentes do portfólio Hidro Solo se integram em um fluxo operacional coeso é essencial para engenheiros responsáveis por projetos de modernização ou novas instalações. A otimização não está apenas em componentes isolados, mas na sinergia entre etapas do processo.

Etapa 1: Pré-Tratamento e Alimentação dos Filtros

Em ETAs, a água bruta passa por pré-tratamento (coagulação, floculação, decantação em sistemas convencionais) antes de alimentar os filtros. Em ETEs, o efluente após tratamento secundário (biológico) alimenta os filtros para polimento final. O dimensionamento correto desta interface é crítico:

Tanque de equalização pré-filtros: Recomendado para absorver variações de vazão e garantir alimentação constante aos filtros. Volume típico de 20-30% da vazão horária.

Bombeamento com controle de pressão: Filtros de disco operam idealmente com pressão de entrada de 2-4 bar. Pressão insuficiente compromete eficiência de filtração; pressão excessiva pode danificar discos. Inversores de frequência em bombas garantem pressão estável independentemente de variações de demanda.

Etapa 2: Filtração Principal

A água passa através dos discos filtrantes onde sólidos suspensos são retidos na superfície. O fluxo centrífugo garante distribuição uniforme e maximiza a capacidade de retenção antes de atingir a perda de carga que demanda retrolavagem.

Monitoramento contínuo: Sistemas automáticos monitoram pressão diferencial (entrada vs. saída) e tempo de operação. Quando qualquer parâmetro atinge setpoint configurado, o ciclo de retrolavagem é iniciado.

Operação em bateria: Para garantir continuidade de fornecimento de água tratada, instalações médias e grandes utilizam múltiplos filtros em paralelo. Enquanto um filtro está em retrolavagem (2-5 minutos), os demais continuam operando. O sequenciamento inteligente garante que apenas um filtro por vez esteja fora de operação.

Etapa 3: Retrolavagem Automática

Quando o sistema detecta necessidade de limpeza, a sequência automatizada é executada:

  1. Isolamento do filtro: Válvula de entrada fecha, redirecionando fluxo para filtros adjacentes
  2. Reversão de fluxo: Válvula de retrolavagem abre, permitindo fluxo reverso (de dentro para fora) que descola sólidos acumulados na superfície dos discos
  3. Descarte de sólidos: Água de retrolavagem com sólidos é direcionada para drenagem ou retorno ao início do processo (dependendo do projeto)
  4. Enxágue final: Breve pulso de fluxo normal garante remoção completa de sólidos deslocados
  5. Retorno à operação: Filtro retorna automaticamente ao modo produtivo

Todo o processo leva 2-5 minutos e consome tipicamente 1-3% do volume filtrado — significativamente inferior aos 5-8% consumidos por filtros de areia convencionais com retrolavagem de 10-15 minutos.

Etapa 4: Armazenamento e Distribuição

Água filtrada é armazenada em reservatório de água tratada antes de distribuição para consumo (ETAs) ou descarte/reúso (ETEs). A qualidade consistente garantida pelos filtros de disco elimina necessidade de tanques de contato excessivamente dimensionados ou etapas adicionais de polimento.

Investimento em Confiabilidade: A Equação do TCO

A decisão de investir em tecnologia Hidro Solo para modernização ou construção de ETAs/ETEs não deve ser avaliada apenas pelo custo inicial de equipamentos. O verdadeiro valor está no Custo Total de Propriedade (TCO) ao longo de 15-20 anos de operação — período típico de vida útil de uma planta de tratamento.

Componentes do TCO em Sistemas de Filtração

Investimento inicial (CAPEX): Custo de aquisição de equipamentos, instalação, comissionamento, e treinamento operacional. Representa tipicamente 15-25% do TCO total em 15 anos.

Custos operacionais recorrentes (OPEX):

  • Energia elétrica para bombeamento (influenciada diretamente pela perda de carga do sistema)
  • Água consumida em retrolavagens
  • Mão de obra operacional (significativamente reduzida em sistemas automáticos)
  • Produtos químicos para pré-tratamento
  • Descarte de resíduos de retrolavagem

Custos de manutenção:

  • Manutenção preventiva (inspeções, lubrificação, ajustes)
  • Manutenção corretiva (substituição de componentes falhos)
  • Paradas não programadas (custo de oportunidade de produção perdida)

Custos de conformidade e risco:

  • Multas por não conformidade regulatória
  • Custos de análises laboratoriais
  • Seguros operacionais

Por Que Sistemas Hidro Solo Otimizam TCO

Durabilidade de componentes: Materiais poliméricos de engenharia e válvulas de longa vida útil eliminam necessidade de substituições frequentes. Enquanto válvulas metálicas convencionais podem exigir substituição a cada 3-5 anos, válvulas em polímero Hidro Solo operam 15+ anos sem necessidade de troca.

Automação reduz OpEx: Eliminação de mão de obra dedicada para monitoramento e acionamento manual de retrolavagens representa economia de 50-80% nos custos de operação em instalações que operam 24/7.

Eficiência energética: Perda de carga otimizada (1-7 mca vs 8-12 mca em areia) reduz potência de bombeamento necessária. Para uma instalação de 100 m³/h operando 8.000 h/ano, a diferença de 4 mca representa economia de aproximadamente 30.000 kWh anuais.

Consumo otimizado de água: Retrolavagens rápidas (2-5 min) e eficientes consomem 1-3% do volume filtrado, versus 5-8% em sistemas convencionais. Para uma ETA de 100 m³/h operando 300 dias/ano, isso representa economia de 7.000-12.000 m³ anuais de água.

Disponibilidade operacional: Sistemas automáticos com componentes de alta confiabilidade operam com disponibilidade superior a 95%, minimizando perdas por paradas não programadas. Para indústrias onde água de processo é crítica, cada hora de parada pode custar R$ 5.000-50.000 em produção perdida.

Eliminação de reposição de meio filtrante: Discos permanentes eliminam custo de reposição periódica de areia (a cada 5-10 anos) que pode representar R$ 50.000-150.000 por evento em filtros de médio porte.

Conformidade Regulatória e Gestão de Riscos

Fundo de fluxo confinado de alto desempenho para filtros de areia em estações de tratamento de água.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

Filtros de disco são melhores que filtros de areia?
Depende da aplicação. Filtros de disco são superiores para automação, espaços reduzidos e TCO otimizado. Filtros de areia são indicados para grandes volumes com restrições de CAPEX.

Qual a granulometria dos filtros de disco Hidro Solo?
130 ou 200 mícrons, vs 150-300 mícrons típicos de filtros de areia.

Quanto tempo dura uma retrolavagem?
2-5 minutos em filtros de disco vs 10-15 minutos em filtros de areia.

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