BNDES libera R$ 2 bilhões para ampliar saneamento em 60 cidades do RS

Financiamento impulsiona expansão de água e esgoto e deve beneficiar quase 3 milhões de moradores gaúchos
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Estação de tratamento de água e esgoto (Foto: Divulgação/Corsan)

247 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um amplo pacote de investimentos voltado à melhoria do saneamento básico no Rio Grande do Sul. O financiamento de R$ 2,015 bilhões será destinado à Corsan, responsável pelos serviços de água e esgoto em grande parte do estado.

Os recursos permitirão ampliar sistemas de abastecimento, reforçar a coleta e acelerar o tratamento de esgoto em 60 municípios, alcançando quase 3 milhões de habitantes. O aporte reúne R$ 220 milhões do programa Ecoinvest e R$ 1,1 bilhão em debêntures incentivadas, somados a outra emissão de R$ 695 milhões, todas coordenadas pelo banco de fomento.

A iniciativa integra um conjunto de investimentos estratégicos que, além de ampliar a infraestrutura hídrica, deve movimentar a economia regional. A previsão é que as obras gerem 9.816 empregos diretos e indiretos ao longo da execução. O projeto tem prazo até 2028 e envolve desde expansão de redes até melhorias estruturais nas estações de tratamento.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os investimentos reforçam prioridades do governo federal. “Investir em saneamento básico nos municípios do Rio Grande do Sul é investir diretamente na saúde das pessoas e na preservação do ambiente, prioridades do governo do presidente Lula. Cada real aplicado nesse setor se traduz em qualidade de vida, geração de empregos e em desenvolvimento sustentável para as próximas gerações”, afirmou.

A Corsan, maior companhia de saneamento do estado, atende 317 dos 497 municípios gaúchos, alcançando 6,5 milhões de pessoas — aproximadamente 60% da população. São 3 milhões de domicílios abastecidos com água tratada e 700 mil conectados a redes de esgotamento sanitário.

O financiamento também está alinhado ao programa Eco Invest, iniciativa coordenada pelos ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente e Mudança do Clima. O programa integra o Novo Brasil – Plano de Transformação Ecológica, que visa promover uma transição econômica sustentável com foco em bioeconomia, indústria verde e finanças responsáveis.

Hoje, os 60 municípios contemplados registram média de 22% no Índice de Atendimento de Esgoto. A meta é mais que dobrar esse percentual, chegando a 52% em quatro anos. Com isso, cerca de 900 mil pessoas passarão a ter acesso à rede de coleta e tratamento, uma mudança significativa para a saúde pública e para o desenvolvimento sustentável.

 

Fonte: Brasil 247

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